Justiça de NY defere pedido da Americanas para proteção contra credores nos EUA

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Justiça de NY defere pedido da Americanas para proteção contra credores nos EUA

A Americanas solicitou uma extensão dos efeitos de proteção garantidos em seu processo de recuperação judicial no Brasil, em um processo conhecido como “Chapter 15“.

No último dia 26, de acordo com um documento ao qual a Reuters teve acesso, um juiz de Nova York deferiu o pedido da Americanas para proteção contra credores. Com o pedido, a empresa espera a suspensão dos pagamentos aos credores daquele país. 

No despacho, o juiz Michael E. Wiles, do Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York afirmou: 

A medida solicitada é necessária e adequada para realizar a administração eficiente dos processos do ‘Chapter 15’ e as disposições do Código de Falências“. 

A gigante do varejo entrou com um pedido de recuperação judicial em 19 de janeiro, na 4° Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Realizada em caráter de urgência, a requisição tem como objetivo manter a solvência da empresa apenas oito dias depois da descoberta de um rombo contábil de R$ 20 bilhões em seus balanços corporativos.

Ainda, no mesmo dia, a Americanas comunicou que mantém apenas 800 milhões em caixa, o que torna a operação insustentável. O valor é expressivamente menor do que os R$ 8,6 bilhões reportados no terceiro trimestre de 2022.

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Credores

Foi entregue à justiça a lista de credores da Americanas, onde constam débitos totais de R$ 41.235.899.286,62, e 7.967 nomes.

Bancos, editoras de livros, fabricantes de brinquedos e até a auditoria dos balanços da própria empresa estão entre os que possuem valores a receber. 

Colapso

No dia 11 de janeiro teve início a crise na Americanas, data em que a empresa divulgou um acontecimento relevante informando que havia dentificado “inconsistências em lançamentos contábeis” nos balanços corporativos, em um valor que chegaria a R$ 20 bilhões.

Ou seja, a Americanas tomou conhecimento sobre o valor bilionário referente aos primeiros nove meses de 2022 e anos anteriores que não  haviam sido registrados de maneira correta. 

Outro ponto informado foi sobre o presidente da companhia, Sergio Rial, deixar o cargo apenas 9 dias depois de assumir. O diretor financeiro da empresa, André Covre, também renunciou — ele havia tomado posse junto a Rial.

Fonte: G1 Goblo

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