Cada segmento possui suas particularidades e desafios a serem enfrentados, e com o agronegócio não seria diferente. O setor é extremamente relevante para a economia brasileira e atua, diariamente, com diversas adversidades para conseguir se estabelecer e progredir.
As instituições deste setor tendem a ser mais impactadas pelas ocorrências externas, como o clima e a situação econômica do país, e por este motivo devem estar ainda mais alinhadas internamente para que não se desestabilizem ou caminhem para uma situação de crise.
Assim como grande parte das empresas brasileiras, o agronegócio é moldado por negócios de família. De acordo com informações do IBGE, cerca de 90% das instituições do país são do tipo familiar, e portanto, passam por ocasiões específicas, como a sucessão familiar.
A partir do levantamento da KPMG e do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), realizado em 2022, ainda é possível perceber que um plano para sucessão de líderes é uma preocupação para aproximadamente 54% das instituições do segmento. Com isso, é possível visualizar sua importância a longo prazo.
O que faz uma sucessão familiar ser adequada?
Ainda que o processo de sucessão não seja exclusivo das empresas familiares, o cuidado para as instituições do tipo deve ser maior. Para que a passagem de liderança ocorra de uma forma saudável e organizada é importante pensar de maneira antecipada, a partir da criação de um planejamento sucessório.
Ou seja, o tema já deve ser uma das preocupações do atual gestor, para que, quando chegar o momento de realizar a troca com o seu herdeiro, todos os pontos burocráticos já estejam prontos. A ação também impede que complicações maiores aconteçam, a exemplo de gastos desnecessários.
Se tratando do agronegócio, a profissionalização e a comunicação é uma necessidade. É comum que os herdeiros diretos dos profissionais do agro tenham outros planos, o que os impede de continuar com o negócio de seus familiares.
Um dos motivos para essa recorrente decisão é a diferença cultural entre o antigo dono e o mais recente e a ligação que este herdeiro possui com a tecnologia e com o novo, algo que geralmente não é considerado como prioridade para a atual liderança.
Dessa forma, a comunicação acaba sendo essencial para que possam entrar em acordo e a capacitação do herdeiro indispensável para que o herdeiro conheça a empresa a fundo (seus objetivos, fluxo de trabalho, metas e mais) e visualize os pontos que precisam ser aprimorados.
Consequências para o agronegócio
Tendo em vista os pontos que levam a uma sucessão familiar adequada é importante pensar nos impactos positivos que ela pode ter para o agronegócio, que depende de uma estabilidade para crescer, mas também, de novas práticas para se destacar.
Ao assumir esses postos, a nova geração de profissionais do agro acaba se atentando mais às necessidades da sociedade, incorporando soluções mais tecnológicas e realizando alterações que estão ligadas à agenda ESG.
Em suma, podemos destacar as vantagens como sendo:
- Prolongar a vida ativa da instituição;
- Maior controle financeiro;
- Organização e redução de riscos fiscais e legais;
- Reputação positiva e maior possibilidade de investimento;
- Inclusão digital que possibilita redução de carga de trabalho e de custos.
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