Um negócio depende de alguns fatores para obter sucesso e para expandir. No entanto, ainda que realize todas as ações necessárias para esta finalidade ainda é possível que a empresa enfrente alguma crise interna no decorrer de sua vida, seja por má organização ou por influência externa. Diante dessa ocasião, há a possibilidade de recorrer à recuperação extrajudicial.
A ferramenta funciona como uma espécie de acordo entre partes, ou seja, um acerto entre devedores e credores. Ao invés de passar por longas etapas e caminhar pela via judicial, a recuperação extrajudicial oferece às empresas uma solução mais ágil e assertiva.
Ainda assim, há desafios e pontos de atenção importantes a serem estudados antes que a instituição decida seguir este processo.
Por dentro da recuperação extrajudicial
A Lei 11.101/2005 é utilizada como base para regulamentar a recuperação judicial, a falência e a recuperação extrajudicial do empresário e da sociedade empresária. Assim como as demais ferramentas ela conta com pré-requisitos específicos que devem ser averiguados para que a empresa entenda a possibilidade de entrar com o pedido e realizar o acordo.
O principal objetivo, ao final, é a possibilidade de atravessar o momento de dificuldade financeira e pagar as principais dívidas. O acordo é a parte mais importante desta operação e pode ser feita com apenas uma categoria de credores.
Recentemente, devido a instabilidade do mercado e a situação negativa que muitas instituições estão atravessando, a recuperação extrajudicial passou a ser mais considerada. Um exemplo atual de uso é o da empresa Amaro, que entrou com um pedido ao apresentar dívidas de R$244,5 milhões.
Principais desafios
De fato, existem alguns desafios para considerar se o empresário ou instituição busca obter sucesso. A recuperação extrajudicial conta ainda com processos bem definidos
- Estudo do caso;
- Demonstração da proposta aos credores;
- Verificação dos pontos por parte dos credores;
- Caso haja concordância existe o fenômeno de novação onde há a substituição das condições antes pactuadas para as novas;
- Caso não haja a concordância de todos os credores, o plano deve ser levado ao Judiciário para homologação.
Com isso, podemos destacar que as principais dificuldades estão na forma como esta empresa realizará o contato com o credor. É preciso estudar e priorizar uma comunicação assertiva para que de fato o acordo aconteça.
Também é importante que se preocupe antecipadamente com as ações que concedem a ele essa possibilidade, como: estar ativo há mais de dois anos e não ter passado pela recuperação nos últimos dois anos.
Por fim, um dos grandes desafios da empresa é conseguir manter o acordado. Ou seja, é importante que ele tenha conhecimento e obediência com os pontos previamente estabelecidos.
Principais benefícios
Como resultado da boa inserção é válido destacar a retomada do crescimento, além da melhora da sua reputação, ainda que a exposição seja menor com esta ferramenta.
Além disso, o procedimento tende a ser mais ágil e menos complexo do que a recuperação judicial, o que é favorável para a empresa que busca resolver a situação rapidamente antes que o financeiro sofra mais e a instituição precise passar pelo processo de falência.
Essa oportunidade ainda oferece custos reduzidos, o que é importante para a empresa que precisa equilibrar os gastos. Por fim, com a comunicação assertiva os devedores conseguem restabelecer a relação com os credores ganhando sua confiança novamente.
A Recuperação Brasil está presente no mercado para auxiliar seus clientes durante o atravessamento do processo. No caso da recuperação extrajudicial, ainda que não necessite passar por um caminho judicial extenso, o time especializado estará presente para a construção do acordo que será aprovado pelo credor.
Através de consultorias personalizadas, a equipe ainda consegue oferecer os melhores resultados para as empresas, através de diferentes serviços, como a sucessão familiar, a gestão de fluxo de caixa e a insolvência civil. Conheça mais sobre os serviços e tire as dúvidas através do site.
