O processo de recuperação extrajudicial é iniciado quando uma empresa se encontra em crise interna. Com o auxílio da ferramenta é possível garantir a renegociação das dívidas sem que seja necessário seguir o caminho judicial.
As negociações entre credores e devedores é feita de forma direta e se baseia principalmente na comunicação e no diálogo para acontecer. Abaixo listamos alguns passos possíveis de serem seguidos para uma boa construção da recuperação extrajudicial.
1. Entendimento do melhor momento
Antes mesmo de tomar a decisão é preciso que as empresas, mais especificamente, o empresário responsável entenda se esse é o melhor momento. Isto porque a escolha da recuperação extrajudicial deve acontecer quando as receitas são menores que as despesas e que impedem a realização do combinado.
O pedido extrajudicial é considerado um passo que antecede todos os outros, como a recuperação judicial, que tende a ser escolhida em casos mais graves.
2. Análise interna
Um operador de direito é o profissional mais indicado para acompanhar o seguimento do pedido. Dessa forma, ele irá analisar se a instituição em questão está apta para entrar neste processo.
Grande parte das empresas consegue entrar em recuperação, no entanto, alguns setores específicos como cooperativas de crédito, instituição financeira, seguradoras e consórcios, foram impossibilitados de usarem a ferramenta.
Também é preciso averiguar se a empresa está em atividade há mais de dois anos, se não entrou em processo de recuperação judicial nos últimos cinco anos, ou ainda se nunca passou por falência. Há ainda outros quesitos a serem analisados.
3. Planejamento
Após a checagem dos pontos, é necessário estudar a situação atual da instituição para estabelecer a nova proposta que será passada aos credores.
4. Comunicação assertiva
Um dos pontos mais importantes é a comunicação bem realizada. É através dela que os devedores conseguirão repassar todos os detalhes do planejamento até que seja possível chegar num acordo.
5. Novação e concordância
Após aprovado pelos credores acontece a novação, onde as novas propostas e o novo planejamento passa a ser levado em consideração para ambos. Dessa forma, o plano poderá ser colocado em prática e é visto como um acordo entre as partes. Em situações de desaprovação, o caso é enviado ao Judiciário para ser homologado.
Como destacado, é de extrema importância o olhar do advogado especialista durante todos os momentos
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